O presidente do Inter, Vitório Piffero, e seu vice de futebol, Fernando Carvalho, são os principais dirigentes do clube há quase dez anos. O discurso deles é conhecido dos torcedores, acostumados a ouvi-los quase diariamente. Pelo tom de voz, pelas expressões usadas, é possível perceber o que eles estão realmente dizendo. E declarações de ambos nesta semana evidenciaram aquilo que está na cara de todos os colorados: Jorge Fossati será demitido se o Inter perder o Gauchão para o Grêmio neste domingo e for eliminado da Libertadores pelo Banfield na quinta-feira.
Treinador uruguaio diz que não foi informado da possibilidade de demissão
A diretoria do Inter já foi enfática ao dizer, em momentos de crise, que um treinador não seria demitido. E aconteceu de o técnico cair mesmo assim. Agora, o discurso não é tão conclusivo. Carvalho, na volta da Argentina, disse que é preciso “ir com calma” e “analisar todo o trabalho”. Piffero, neste sábado, não quis falar sobre possibilidades.
- Não trabalhamos com “se”. Não podemos avaliar assim. Queremos ganhar o Gre-Nal e ganhar do Banfield. Essa é a nossa visão. Não trabalhamos com expectativa negativa – disse ele.
Fossati disse que não foi informado pela diretoria da possibilidade de demissão. Mas ele já dá sinais de cansaço com a realidade de estar sempre ameaçado. O treinador afirmou, textualmente, que prefere “cair fora logo” do clube do que ficar sempre na corda bamba.
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