Produção d
Imagem de usina nuclear iraniana (AFP)
A produção de urânio de baixo enriquecimento pelo Irã subiu cerca de 15% desde maio, chegando a 2,8 toneladas, revelou nesta segunda-feira um relatório da agência de vigilância nuclear da ONU. O crescimento acontece apesar das sanções impostas à República Islâmica por seu programa nuclear.
O relatório confidencial, obtido pela agência Reuters, também afirma que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) segue preocupada com a possível intenção do Irã de desenvolver uma bomba atômica. Especialistas consideram a quantia de urânio suficiente para se construir de duas a três armas nucleares.
Potências ocidentais devem considerar as descobertas do documento uma comprovação das suspeitas de que Teerã deseja possuir um arsenal nuclear, aumentando a pressão para que o país aceite negociar para encerrar seu programa nuclear.
Ameaça - Em 17 de maio, Irã, Brasil e Turquia assinaram um acordo sobre o polêmico programa nuclear iraniano. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, aceitou trocar, em território turco, 1.200 quilos de urânio por material nuclear enriquecido a 20%. A quantidade seria suficiente para manter em funcionamento o que Teerã alega ser um reator de pesquisas médicas.
Desacreditado no acordo, o Conselho de Segurança da ONU aprovou novas sanções contra o Irã, em 9 de junho, pela quarta vez desde 2006, para tentar convencer o país a suspender suas atividades nucleares sensíveis. Depois de meses de negociação para evitar as punições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve que ceder: assinou um decreto para que o Brasil cumpra as sanções das Nações Unidas contra o Irã.
No fim de agosto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que está "disposto" a retomar o diálogo com as grandes potências mundiais - o grupo 5+1 formado por Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha - sobre a troca de combustível nuclear. A declaração reforçou seu comportamento instável em relação ao programa nuclear do país. Dias antes, o governo confirmou a construção de mais dez usinas nucleares, sendo a primeira a partir de março de 2011.
(Com agência Reuters)
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Imagem de usina nuclear iraniana (AFP)
O relatório confidencial, obtido pela agência Reuters, também afirma que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) segue preocupada com a possível intenção do Irã de desenvolver uma bomba atômica. Especialistas consideram a quantia de urânio suficiente para se construir de duas a três armas nucleares.
Potências ocidentais devem considerar as descobertas do documento uma comprovação das suspeitas de que Teerã deseja possuir um arsenal nuclear, aumentando a pressão para que o país aceite negociar para encerrar seu programa nuclear.
Ameaça - Em 17 de maio, Irã, Brasil e Turquia assinaram um acordo sobre o polêmico programa nuclear iraniano. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, aceitou trocar, em território turco, 1.200 quilos de urânio por material nuclear enriquecido a 20%. A quantidade seria suficiente para manter em funcionamento o que Teerã alega ser um reator de pesquisas médicas.
No fim de agosto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que está "disposto" a retomar o diálogo com as grandes potências mundiais - o grupo 5+1 formado por Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha - sobre a troca de combustível nuclear. A declaração reforçou seu comportamento instável em relação ao programa nuclear do país. Dias antes, o governo confirmou a construção de mais dez usinas nucleares, sendo a primeira a partir de março de 2011.
(Com agência Reuters)
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