sexta-feira, 30 de julho de 2010

30/07/2010 15h07 - Atualizado em 30/07/2010 15h07 Período de recesso na Copa antecipa as oscilações na tabela do Brasileirão


Inter e Vasco se destacam pelo crescimento de produção, enquanto São Paulo, Santos e Ceará têm queda acentuada no aproveitamento dos pontos
No Campeonato Brasileiro de pontos corridos, as equipes costumam apresentar uma oscilação de desempenho entre o primeiro e o segundo turno. Na temporada 2010, as mudanças aconteceram antes do previsto. Tudo graças ao recesso da Copa do Mundo. Alguns times voltaram mais fortes, outros apresentaram comportamento bem diferente do início da competição.
O exemplo mais contundente pode ser visto na comparação entre Inter e São Paulo, únicos brasileiros remanescentes na Libertadores da América. Antes do Mundial, o Tricolor ocupava a sexta colocação, enquanto o Colorado estava na 16ª, perto do rebaixamento. Uma tabela montada com os quatro jogos posteriores ao recesso mostra um abismo entre os dois. Os gaúchos têm a liderança com 12 pontos e 100% de aproveitamento, enquanto paulistas estão na lanterna com apenas 1 ponto e 8% de aproveitamento.
Quem também aproveitou bem a intertemporada foi o elenco do Vasco. Até a sétima rodada, o time estava na penúltima colocação, com míseros cinco pontos e um aproveitamento de 23%. As duas vitórias em casa e os dois empates fora fizeram o Gigante da Colina ter o segundo melhor desempenho pós-Copa. O reflexo disso na classificação geral foi a subida para a 14ª colocação, mais distante da zona de degola.
Outros times merecem destaque por mostrar uma tendência de evolução na competição: Atlético-PR (aproveitamento pulou de 33% para 50%), Avaí (de 38% para 66%), Prudente (38% para 50%) e Cruzeiro (42% para 58%). Na outra ponta, algumas equipes tiveram uma visível queda de rendimento: Ceará (de 80% para 25%), Santos (de 57% para 25%), Guarani (de 57% para 16%), Goiás (de 47% para 16%) e Botafogo (de 42% para 25%).
Há também os que se mantiveram com comportamento bem parecido antes e depois do Mundial na África. Para o bem ou para o mal, o aproveitamento não teve alterações tão significativas. São os casos de Palmeiras (42% para 41%), Fluminense (71% para 66%) e Atlético-GO (19% para 25%

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