sexta-feira, 14 de maio de 2010

Citrosuco e Citrovita criam gigante de suco de laranja Segundo executivo, nova empresa supera a atual líder Cutrale. Valor da operação não foi divulga

A Citrosuco e a Citrovita anunciaram nesta sexta-feira (14) a fusão das duas empresas. A empresa resultante nasce com uma participação de 25% no consumo mundial de suco de laranja.
Trata-se da maior processadora de suco de laranja do mundo, superando a Cutrale, segundo o presidente da Citrosuco, Tales Lemos Cupero.
Os termos financeiros da transação não foram divulgados. As empresas disseram que os atuais controladores das companhias - grupos Fischer e Votorantim, respectivamente - terão 50% cada na empresa combinada. A nova companhia tem faturamento anual de R$ 2 bilhões a expectativa é que a operação seja finalizada em um prazo máximo de nove meses.
Cubero e o presidente da Citrovita, Mário Bavaresco Júnior, disseram que a nova empresa terá seis fábricas no país e uma nos Estados Unidos, na Flórida, além de oito terminais portuários - dois no Brasil e seis no exterior - e oito navios, entre embarcações próprias e alugadas.
O Brasil é o maior exportador mundial de suco de laranja do mundo, respondendo por aproximadamente 80% do mercado.
"Essa empresa [combinada] tem capacidade de processar acima de 40% a 50% de uma safra total brasileira de laranja. Dependendo da safra, pode ser de 150 milhões a 160 milhões de caixas, ou 600 mil toneladas de suco", afirmou Cubero em teleconferência com jornalistas.
A nova companhia ainda não tem nome definido e o negócio precisa passar pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os executivos minimizaram as chances de o Cade impor restrições à união, enfatizando que se trata da formação de um grande grupo brasileiro com escala para competir globalmente.
A Citrosuco já é, atualmente, a segunda maior exportadora de suco de laranja do mundo. A companhia resultante da fusão terá cerca de 6 mil funcionários, ultrapassando 10 mil colaboradores em período de safra.
Com informações da Reuters e do Valor Online

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