sábado, 18 de dezembro de 2010

Fortes nevascas trazem caos aos transportes na Europa



A neve e o tempo frio causam transtornos em partes do norte da Europa neste sábado.
O tráfego foi interrompido em estradas, aeroportos e linhas ferroviárias, e as autoridades estão pedindo aos passageiros que reconfirmem seus trajetos antes de viajar.
O aeroporto mais movimentado da Europa, Heathrow, em Londres, disse que está "fazendo um esforço" para manter o cronograma de pousos e decolagens, mas a British Airways, a maior companhia a operar no aeroporto, cancelou todos os seus voos até o fim da tarde.
"Estamos trabalhando para degelar as nossas duas pistas e todas as áreas de táxi. Por ora, tudo está funcionando no aeroporto, mas não saia de casa se for voar pela British Airways", disse o porta-voz do aeroporto, Andrew Teacher.
A BA também cancelou seus voos domésticos e entre os países europeus no aeroporto de Gatwick. O aeroporto fechou sua pista até o meio da tarde.
Na Alemanha, cerca de 170 voos foram cancelados no aeroporto de Frankfurt, o maior do país. Os cancelamentos se somam aos cerca de 500 – de um total de 1,4 mil voos previstos – na sexta-feira, impedindo 2,5 mil passageiros de viajar.
Diversas estradas alemãs ficaram lotadas de caminhões presos na neve. Os congestionamentos também estão sendo verificados no norte da Inglaerra, em cidades como Manchester.
Avião da British Airways em Heathrow (17/12)
British Airways cancelou grande parte de seus voos em Londres
Na Holanda, uma centena de voos foram cancelados no aeroporto de Schipol, em Amsterdã, e os atrasos chegam a 4 horas. Situação semelhante está sendo registrada na Suíça.
A França emitiu um alerta meteorológico para o oeste do país e pediu aos viajantes que não saiam de casa a não ser que seja indispensável.
Na Irlanda do Norte, as autoridades registraram a maior queda de neve em décadas.
A previsão para o fim de semana é de mais neve no continente.

Final com só um Inter: gigante de Milão encara o Mazembe


Internazionale, vacinada, tenta controlar time africano, a sensação do Mundial, na luta pelo topo do planeta

Dejan Stankovic comemora gol do Inter de MilãoInter de Milão, com Stankovic, busca título mundial
(Foto: Reuters)
Era para ser um encontro de xarás. Não foi. A decisão do Mundial de Clubes, às 15h (de Brasília) deste sábado, em Abu Dhabi, terá apenas um Inter em campo: o de Milão, responsável por duelar com o Mazembe, sensação africana, grande atração do torneio que se despede de Abu Dhabi para retornar ao Japão. A eliminação colorada nas semifinais do Mundial redimensionou as expectativas para a decisão. O gigante italiano tenta domar a zebra da República Democrática do Congo.
O Inter de Milão vai a campo em busca de paz. A vitória de 3 a 0 sobre o Seongnam, da Coreia do Sul, já amenizou um pouco o clima no clube, pressionado pelos tropeços no Campeonato Italiano e na Liga dos Campeões. O Mazembe tenta fazer história. A inédita presença de um clube africano na decisão gerou simpatias até na Fifa. Vencer o poderoso adversário, depois de desbancar Pachuca e Inter, seria um feito raro na história do futebol.
O jogo será realizado no Zayed Sports City, que horas antes recebe também a disputa do terceiro lugar, entre o time colorado e o Seongnam. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a decisão ao vivo e os principais lances em Tempo Real. O SporTV mostra para todo Brasil.
Vacinas mexicana e brasileira
O Inter de Milão não esconde a surpresa com a ausência do xará brasileiro na decisão. E usa a eliminação colorada, casada também com a queda do Pachuca, do México, como vacina contra o salto alto antes da decisão. Os italianos dizem que se o Mazembe bateu dois favoritos, pode fazer o mesmo com um terceiro.
Diego Milito comemora o terceiro do Inter de MilãoPandev e Diego Milito ajudaram a levar time italiano à final do Mundial (Foto: Reuters)
A equipe milanesa faz de tudo para valorizar o adversário. E se diz até feliz por participar de um jogo tão importante para o futebol africano.
- Jogar contra a primeira equipe africana em uma final é um orgulho para nós. Será algo diferente. Isso é importantíssimo também para nós, porque seremos parte da história. É uma surpresa não ter uma equipe sul-americana na decisão, sabemos como o Mundial é importante para eles, mas o Mazembe mereceu estar na final – disse o técnico do Internazionale, Rafa Benitez.
Os italianos tentam se livrar do favoritismo. Embora saibam que a pressão está com eles, buscam se colocar em posição igual à do Mazembe.
- Temos que dar méritos a uma equipe que enfrentou dois adversários que eram favoritos. Temos que ter todo o respeito e buscar o resultado em campo – afirmou o volante Cambiasso.
Rafa Benitez não poderá escalar o meia Sneijder, com lesão muscular. Com isso, deve colocar Thiago Motta no meio e adiantar Stankovic. A tendência também é pelo retorno do lateral-direito Maicon, com a saída de Chivu.
A hora da África
Muteba Kidiaba comemora vitória do Mazembe sobre o InternacionalKidiaba, grande atração do Mazembe, é a estrela da final do Mundial (Foto: Ag. Estado)
No ano em que o continente recebeu pela primeira vez uma Copa do Mundo, a África pode ter um clube campeão do mundo. A equipe da República Democrática do Congo vai a campo neste sábado representando todo um povo esperançoso de crescer pelo futebol. A presença do Mazembe na decisão surpreendeu o mundo, animou a Fifa e empolgou a África.
O time do goleiro Kidiaba, sensação do Mundial, ganhou o direito de sonhar até com o título. Depois de perder os dois jogos que disputou em 2009, os congoleses sonham alto. Sabem que têm uma missão muito árdua, mas se permitem imaginar campeões.
- Chegamos à final, mas não tínhamos a esperança. No último ano, perdemos as duas partidas. Tivemos que fazer esforços, vencer as partidas. Assim como a alimentação começa com apetite, o futebol começa com o gol. Temos que aproveitar as oportunidades, e aí veremos o que acontecerá na partida – disse o técnico do Mazembe, Lamine N’Diaye.
- Eu, como treinador, sonho vencer, espero alcançar e acredito nisso. Se alcançarmos, ficaremos muito felizes – completou ele.
O Mazembe deve receber a simpatia da maioria dos torcedores no estádio – muitos colorados, inclusive. E já tem todo o apoio da Fifa.
- Eu disse que sempre esperei que um dia um time africano chegasse à final. Não sou profeta. Não posso prever um resultado. Mas o fato de um time africano estar na final é uma conquista que já está na história do futebol – afirmou o presidente da federação, Joseph Blatter.
O time da República Democrática do Congo pode ter o retorno de Sunzu. Expulso contra o Pachuca, ele não enfrentou o Inter.

olhar digital

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PRAÇA MADEIRA MAMORÉ

fotos da praça madeira mamoré

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lula chega à Argentina para sua última viagem internacional



Lula
Lula se reunirá com Calderón e com o rei da Espanha
Em sua última viagem internacional como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta quinta-feira ao balneário Mar Del Plata para participar da 20º Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo.
Pela primeira vez, a reunião não deve ter a presença dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales.
Chávez argumentou que não pode deixar a Venezuela neste momento, já que o país está sendo castigado por enchentes. Já Morales está se recuperando de uma cirurgia no joelho.
A despedida internacional do presidente Lula será marcada para uma agenda intensa, que inclui reuniões com o presidente do México, Felipe Calderón, com o rei Juan Carlos, da Espanha, e provavelmente com o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.
Entre os assuntos que serão debatidos no encontro estão educação para inclusão social, o novo pedido da Argentina de apoio à sua reivindicação da soberania das Ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses) e a discussão sobre o nome do novo secretário geral da Unasul. O cargo está vazio desde a morte do ex-presidente argentino Nestor Kirchner.
Diplomatas brasileiros presentes no balneário argentino disseram que dois nomes estão sendo analisados para o posto, o do ministro de Minas e Energia Elétrica da Venezuela, Ali Rodríguez, e o da ex-chanceler colombiana María Emma Mejía
Surgiram especulações na imprensa argentina e uruguaia sobre a possível nomeação do ex-presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez. No entanto, os diplomatas disseram não ter ouvido o nome do ex-presidente nos encontros.
Wikileaks
Apesar da agenda oficial, outro assunto que deverá ser abordado é o vazamento dos telegramas do Departamento de Esta
do americano pelo site Wikileaks. O titular da Secretaria Geral Ibero-americana, o uruguaio Enrique Iglesias, disse que o assunto poderia ser tratado no encontro.
“Mas não acredito que o conteúdo dos telegramas afete a relação entre os países”, afirmou Iglesias. As declarações de diplomatas americanos foram criticadas também por Correa. “A confiança entre os países foi traída. Os telegramas confirmam o que já imaginávamos. A manipulação (dos Estados Unidos) da política da nossa região”.
Na véspera, a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, ligou para a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para falar da importância da relação entre os dois países e que os comunicados não devem afetá-la, segundo a agência oficial argentina Telam.
Cristina Kirchner não fez comentários sobre os dados vazados, que incluíram desde críticas à política externa argentina ao comportamento e saúde mental da presidente.
Ao desembarcar em Mar del Plata, o chanceler Celso Amorim defendeu a posição do Itamaraty de ter reconhecido, nesta sexta-feira, o Estado Palestino com as fronteiras de 1967.
“Na realidade, é uma atualização da posição brasileira, mas que não deixa de ter um valor simbólico para fortalecer um processo pacífico para a questão do Oriente Médio”, disse.
“E achamos que a melhor de contribuir para esse processo, no qual há um estancamento, é o reconhecimento do Estado da Palestina.”
Ele afirmou ainda que a iniciativa não deve alterar a relação do Brasil com Israel. “Temos inclusive um acordo de livre-comércio e intensas relações em áreas como tecnologia avançada. Isso se deve se manter. Pelo menos esse é o nosso desejo.”

Brasil reconhece Estado Palestino com fronteiras de 1967



Lula (esquerda) e Mahmoud Abbas
Lula considerou justa a solicitação de Abbas
O Itamaraty divulgou nesta sexta-feira carta em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz “reconhecer o Estado Palestino nas fronteiras de 1967”, em resposta a pedido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Segundo o ministério, Abbas mandou uma carta a Lula em 24 de novembro, solicitando o reconhecimento brasileiro de um Estado que inclua os territórios palestinos ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967).
Os territórios palestinos em questão incluem a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza.
Lula, que em seu mandato fez esforço para envolver-se nas negociações de paz no Oriente Médio, respondeu a Abbas que "o reconhecimento do Estado palestino é parte da convicção brasileira de que um processo negociador que resulte em dois Estados convivendo pacificamente e em segurança é o melhor caminho para a paz no Oriente Médio. (...) O Brasil estará sempre pronto a ajudar no que for necessário".
Sinalização
A assessoria de imprensa do Itamaraty disse que, com a mudança, a representação diplomática brasileira em Ramallah deve passar a ser chamada de embaixada, embora já tenha estatus semelhante desde 1998.
A chancelaria brasileira disse também que a decisão foi "mais uma sinalização política" do que significará mudanças práticas.
Segundo o comunicado do Itamaraty, "a iniciativa é coerente com a disposição histórica do Brasil de contribuir para o processo de paz entre Israel e Palestina" e reitera apoio à solução de dois Estados para dois povos.
Lula escreveu a Abbas que considerava sua solicitação "justa", ressaltando que "o entendimento do governo brasileiro é de que somente o diálogo e a convivência pacífica com os vizinhos farão avançar verdadeiramente a causa palestina".
Segundo o Itamaraty, o anúncio não prejudicará as relações com Israel, "que nunca foram tão robustas".
Em março, Lula fez a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro a Israel, retribuindo visita de seu par israelense, Shimon Peres.

Palocci, Cardozo e Gilberto Carvalho são nomeados para novo governo



Antonio Palocci (esq.) e José Eduardo Cardozo (Agência Brasil/Arquivo)
Nomeações já eram alvo de especulações por parte da imprensa
A equipe de transição da presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciou nesta sexta-feira mais três nomes que vão formar o próximo governo.
Por meio de uma nota, Dilma anunciou nesta sexta-feira ter convidado o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) para assumir a chefia da Casa Civil e o atual chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, para a Secretaria Geral da Presidência.
Além disso, o também deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) vai assumir o Ministério da Justiça no próximo governo.
De acordo com o comunicado, "a presidenta eleita orientou os futuros ministros a trabalhar de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento, com distribuição de renda e garantia de estabilidade econômica".
As nomeações já eram alvo de especulações por parte da imprensa e são anunciadas pouco mais de uma semana após Dilma ter confirmado os três primeiros nomes de seu governo: Alexandre Tombini para a presidência do Banco Central, Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento e Guido Mantega na Fazenda.
Nomeados
Coordenador da equipe de transição, Palocci foi o titular do Ministério da Fazenda durante a maior parte do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006.
Em março de 2006, ele deixou o ministério em meio a denúncias de envolvimento na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Em 2009, no entanto, ele foi absolvido das acusações pelo Supremo Tribunal Federal.
Nascido em 1960 e formado médico sanitarista, Palocci foi prefeito de Ribeirão Preto por dois mandatos.
Já José Eduardo Cardozo coordenou a campanha de Dilma à Presidência, ao lado de Palocci e José Eduardo Dutra, o que lhes rendeu o apelido de “três porquinhos”.
Já cotado desde meados do ano para assumir a Justiça no caso de vitória de Dilma, Cardozo optou por não concorrer a um novo mandato de deputado federal pelo PT paulista.
O advogado, que também é secretário-geral do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, teve dois mandatos como deputado federal e foi vereador em São Paulo.
Gilberto Carvalho é chefe de gabinete de Lula há oito anos e amigo do atual presidente. Ex-seminarista, Carvalho foi secretário da Prefeitura de Santo André na gestão de Celso Daniel (assassinado em 2002).