quarta-feira, 27 de outubro de 2010
caw: Dilma pede para militância evitar clima de 'já ganhou'
Dilma pede para militância evitar clima de 'já ganhou'
Líder nas pesquisas de intenção
de voto, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff,
recomendou aos militantes que desçam do 'salto alto' e não fiquem no
clima de 'já ganhou'. 'De hoje até o dia 31, ninguém acha que já ganhou.
Só faltam quatro dias. Vamos colocar um salto bem baixinho. Vamos
disputar de hoje até o dia 31 cada votinho', afirmou Dilma. 'Vamos
juntos até a última hora disputando votos.'
Depois de o presidenciável tucano José Serra prometer pagar décimo terceiro salário para o Bolsa Família, a petista lançou hoje programa específico na área de desenvolvimento social que prevê a ampliação do benefício para famílias que não têm filhos.
Diante de uma plateia de militantes petistas e de sete ministros de Estado, que aproveitaram a hora do almoço para participar do lançamento do Programa de Desenvolvimento Social em um teatro, em Brasília, a candidata foi ovacionada ao criticar as propostas do adversário para o setor. Segundo ela, Serra e os tucanos não priorizam o social e tratam essa questão em 'um anexo ao programa de governo'.
'Não é apenas no PIB (Produto Interno Bruto) que nós olhamos se o País melhorou ou não. Não é esse o indicador principal. O indicador principal é se mudamos as condições de vida da população e nós mudamos sobretudo para os mais pobres. Essa é a grande conquista do presidente Lula', afirmou. 'Nossa visão de País desenvolvido não é igual a deles.'
Dilma apresentou 13 promessas de reforço a programas sociais do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é 'eliminar a pobreza absoluta' no Brasil que, de acordo com a candidata, atingirá 21,5 milhões de famílias.
Além da Bolsa Família para pessoas que não têm filhos, o programa também promete a concessão do benefício para grupos indígenas, quilombolas, população de rua e pessoas 'libertas da condição análoga ao trabalho escravo'. O atual governo paga Bolsa Família hoje a 12,7 milhões famílias. O programa também se compromete a erradicar o trabalho infantil e a consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Debate
Nesta reta final, o comando da campanha de Dilma pretende centrar os esforços na preparação da candidata para o debate da TV Globo, na sexta-feira à noite. Os estrategistas da petista estão de olho nos votos dos indecisos que, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, são 8% do eleitorado. 'Temos de manter a mobilização e a militância na rua', argumentou o deputado André Vargas, secretário de comunicação do PT. As perguntas que serão feitas aos candidatos no debate da TV Globo serão de eleitores que se apresentam como indecisos.
Com vantagem sobre José Serra nas sondagens eleitorais, Dilma disse que 'torce uma barbaridade' para dar de presente a Lula sua eleição - o presidente fez aniversário hoje e pediu de presente a eleição da petista. Mas foi cautelosa: 'Esse presente só vai ser entregue às 17 horas do dia 31 de outubro. Até lá fica a expectativa do presente. É uma boa expectativa, mas hoje não sabemos se o presente vai ser entregue. Eu espero que seja entregue.'
Depois de o presidenciável tucano José Serra prometer pagar décimo terceiro salário para o Bolsa Família, a petista lançou hoje programa específico na área de desenvolvimento social que prevê a ampliação do benefício para famílias que não têm filhos.
Diante de uma plateia de militantes petistas e de sete ministros de Estado, que aproveitaram a hora do almoço para participar do lançamento do Programa de Desenvolvimento Social em um teatro, em Brasília, a candidata foi ovacionada ao criticar as propostas do adversário para o setor. Segundo ela, Serra e os tucanos não priorizam o social e tratam essa questão em 'um anexo ao programa de governo'.
'Não é apenas no PIB (Produto Interno Bruto) que nós olhamos se o País melhorou ou não. Não é esse o indicador principal. O indicador principal é se mudamos as condições de vida da população e nós mudamos sobretudo para os mais pobres. Essa é a grande conquista do presidente Lula', afirmou. 'Nossa visão de País desenvolvido não é igual a deles.'
Dilma apresentou 13 promessas de reforço a programas sociais do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é 'eliminar a pobreza absoluta' no Brasil que, de acordo com a candidata, atingirá 21,5 milhões de famílias.
Além da Bolsa Família para pessoas que não têm filhos, o programa também promete a concessão do benefício para grupos indígenas, quilombolas, população de rua e pessoas 'libertas da condição análoga ao trabalho escravo'. O atual governo paga Bolsa Família hoje a 12,7 milhões famílias. O programa também se compromete a erradicar o trabalho infantil e a consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Debate
Nesta reta final, o comando da campanha de Dilma pretende centrar os esforços na preparação da candidata para o debate da TV Globo, na sexta-feira à noite. Os estrategistas da petista estão de olho nos votos dos indecisos que, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, são 8% do eleitorado. 'Temos de manter a mobilização e a militância na rua', argumentou o deputado André Vargas, secretário de comunicação do PT. As perguntas que serão feitas aos candidatos no debate da TV Globo serão de eleitores que se apresentam como indecisos.
Com vantagem sobre José Serra nas sondagens eleitorais, Dilma disse que 'torce uma barbaridade' para dar de presente a Lula sua eleição - o presidente fez aniversário hoje e pediu de presente a eleição da petista. Mas foi cautelosa: 'Esse presente só vai ser entregue às 17 horas do dia 31 de outubro. Até lá fica a expectativa do presente. É uma boa expectativa, mas hoje não sabemos se o presente vai ser entregue. Eu espero que seja entregue.'
Lucro da Vale atinge recorde de R$10,6 bi no 3o tri
RIO
DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Vale registrou um lucro líquido de
10,6 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante 3 bilhões de reais em
igual período de 2009, um resultado que reflete principalmente os preços
maiores do minério de ferro e o aumento da produção.
A empresa informou nesta quarta-feira que teve o melhor trimestre da sua história, com recordes em receita operacional bruta, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) no terceiro trimestre foi de 15,9 bilhões de reais, contra 6 bilhões de reais há um ano.
A receita operacional da mineradora somou 26,4 bilhões de reais no terceiro trimestre, 23,3 por cento acima do recorde anterior de 21,4 bilhões de reais registrado em 2008, e 39 por cento superior aos 19 bilhões de reais do trimestre anterior.
Preços mais elevados contribuíram com 5,435 bilhões de reais no total da receita, enquanto maiores volumes de vendas adicionaram 2,539 bilhões de reais, explicou a Vale em nota.
A empresa informou nesta quarta-feira que teve o melhor trimestre da sua história, com recordes em receita operacional bruta, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) no terceiro trimestre foi de 15,9 bilhões de reais, contra 6 bilhões de reais há um ano.
A receita operacional da mineradora somou 26,4 bilhões de reais no terceiro trimestre, 23,3 por cento acima do recorde anterior de 21,4 bilhões de reais registrado em 2008, e 39 por cento superior aos 19 bilhões de reais do trimestre anterior.
Preços mais elevados contribuíram com 5,435 bilhões de reais no total da receita, enquanto maiores volumes de vendas adicionaram 2,539 bilhões de reais, explicou a Vale em nota.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Dilma abre 12 pontos de vantagem, aponta Datafolha
SÃO PAULO - A pesquisa do
Datafolha divulgada na madrugada desta sexta-feira, 22, aponta a
candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 56% das
intenções de voto e está com 12 pontos de vantagem sobre José Serra, do
PSDB, que está com 44%.
Na pesquisa do dia 3, a simulação feita na ultima pesquisa apontava a candidata petista com 57% e o tucano com 43%.
Os dois candidatos oscilaram na margem de erro em relação a última pesquisa realizada pelo instituto: Dilma seguia com 54% e subiu para 56%, e Serra que tinha 46%, passou a ter 44%. Na soma dos votos totais, Dilma Rousseff tem 50% (47% no último levantamento). José Serra tem 40% (antes tinha 41%).
Em relação aos votos em branco, nulo ou nenhum, são 4%. Os eleitores indecisos somam 6%.
Fator Marina: Dilma sobe oito pontos; Serra perde cinco pontos
O levantamento mostrou que os eleitores de Marina Silva (PV) mostraram preferência a Dilma Rousseff. A candidata do PT teve crescimento de oito pontos e de 23% subiu para 31%. Porém, apesar de Serra ter a preferência dos eleitores, ele teve uma queda de cinco pontos, passando de 51% para 46%.
O instituto ainda apontou que 88% dos brasileiros já estão decididos em quem vão votar no 2º turno e 10% poderiam mudar o voto.
Os dados dos eleitores por sexo mostram que Dilma tem a preferência dos eleitores homens, com 55%, contra 38% de Serra. Já entre as mulheres a disputa esta mais apertada, 45% votarão em Dilma e 41% vão votar em Serra.
Horário político na TV
A audiência do horário político também aumentou. 63% eleitores afirmaram que assistiram pelo menos uma vez a propaganda nesta semana. Na semana anterior o índice era de 52%.
A região Sul foi a que mais assitiu o horario eleitoral, com 71%, já no Nordeste, 61% dos eleitores disseram acompanharam a propaganda política.
Voto por regiões
O Datafolha fez o levantamento por segmento de regiões: Sul, Sudeste, Nordeste e Norte e Centro-Oeste. José Serra lidera apenas na região Sul, com 50%, contra 39% de Dilma Rousseff.
No Sudeste, Dilma está a frente por um ponto de diferença, com 44%, Serra tem 43%.
Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a petista tem 49% e o tucano 42%. Por fim no Nordeste, a canidata do PT tem 37 pontos de vantagem, com 65%, contra 28% do candidato do PSDB.
Voto por escolaridade
Dilma e Serra mostram divisão entre os eleitores do ensino fundamental e do ensino superior. Entre os eleitores do ensino superior, Serra tem 50% da preferência, 11 pontos de vantagem, contra 39% de Dilma. Já entre os eleitores do ensino fundamental, a candidata do PT segue com 53% dos votos, com 17 pontos de vantagem, contra 36% do candidato do PSDB.
E por último, entre os eleitores do ensino médio Dilma está à frente de Serra, 49% contra 40%.
Eleitores por renda
O resultado do levantamento por renda mostra que os eleitores com mais de 10 salários mínimos (mais de R$ 5.101), 54% votam em José Serra, contra 38% em Dilma. Para os eleitores com renda de 5 a 10 salários mínimos (de R$ 2.551 a R$ 5.100), 48% declararam o voto na Dilma e 43% no Serra.
Entre os eleitores que tem renda de 2 a 5 salários mínimos, 46% votariam em Dilma e 43% em Serra.
Por fim, para quem ganha até dois salários mínimos (que ganha até R$ 1.020), a petista tem 55% e o tucano 34%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi realizado no dia 21 de outubro, com 4.037 entrevistas em 243 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36536/2010.
Na pesquisa do dia 3, a simulação feita na ultima pesquisa apontava a candidata petista com 57% e o tucano com 43%.
Os dois candidatos oscilaram na margem de erro em relação a última pesquisa realizada pelo instituto: Dilma seguia com 54% e subiu para 56%, e Serra que tinha 46%, passou a ter 44%. Na soma dos votos totais, Dilma Rousseff tem 50% (47% no último levantamento). José Serra tem 40% (antes tinha 41%).
Em relação aos votos em branco, nulo ou nenhum, são 4%. Os eleitores indecisos somam 6%.
Fator Marina: Dilma sobe oito pontos; Serra perde cinco pontos
O levantamento mostrou que os eleitores de Marina Silva (PV) mostraram preferência a Dilma Rousseff. A candidata do PT teve crescimento de oito pontos e de 23% subiu para 31%. Porém, apesar de Serra ter a preferência dos eleitores, ele teve uma queda de cinco pontos, passando de 51% para 46%.
O instituto ainda apontou que 88% dos brasileiros já estão decididos em quem vão votar no 2º turno e 10% poderiam mudar o voto.
Os dados dos eleitores por sexo mostram que Dilma tem a preferência dos eleitores homens, com 55%, contra 38% de Serra. Já entre as mulheres a disputa esta mais apertada, 45% votarão em Dilma e 41% vão votar em Serra.
Horário político na TV
A audiência do horário político também aumentou. 63% eleitores afirmaram que assistiram pelo menos uma vez a propaganda nesta semana. Na semana anterior o índice era de 52%.
A região Sul foi a que mais assitiu o horario eleitoral, com 71%, já no Nordeste, 61% dos eleitores disseram acompanharam a propaganda política.
Voto por regiões
O Datafolha fez o levantamento por segmento de regiões: Sul, Sudeste, Nordeste e Norte e Centro-Oeste. José Serra lidera apenas na região Sul, com 50%, contra 39% de Dilma Rousseff.
No Sudeste, Dilma está a frente por um ponto de diferença, com 44%, Serra tem 43%.
Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a petista tem 49% e o tucano 42%. Por fim no Nordeste, a canidata do PT tem 37 pontos de vantagem, com 65%, contra 28% do candidato do PSDB.
Voto por escolaridade
Dilma e Serra mostram divisão entre os eleitores do ensino fundamental e do ensino superior. Entre os eleitores do ensino superior, Serra tem 50% da preferência, 11 pontos de vantagem, contra 39% de Dilma. Já entre os eleitores do ensino fundamental, a candidata do PT segue com 53% dos votos, com 17 pontos de vantagem, contra 36% do candidato do PSDB.
E por último, entre os eleitores do ensino médio Dilma está à frente de Serra, 49% contra 40%.
Eleitores por renda
O resultado do levantamento por renda mostra que os eleitores com mais de 10 salários mínimos (mais de R$ 5.101), 54% votam em José Serra, contra 38% em Dilma. Para os eleitores com renda de 5 a 10 salários mínimos (de R$ 2.551 a R$ 5.100), 48% declararam o voto na Dilma e 43% no Serra.
Entre os eleitores que tem renda de 2 a 5 salários mínimos, 46% votariam em Dilma e 43% em Serra.
Por fim, para quem ganha até dois salários mínimos (que ganha até R$ 1.020), a petista tem 55% e o tucano 34%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi realizado no dia 21 de outubro, com 4.037 entrevistas em 243 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36536/2010.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 51% das intenções de voto e Serra com 39%
Priscilla Mazzenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A poucos dias do segundo turno das eleições, a candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff apresenta vantagem de 12 pontos em relação a seu adversário, o tucano José Serra. Pesquisa Vox Populi/iG divulgada hoje (19) mostra que Dilma tem 51% das intenções de voto e Serra, 39%. Os votos brancos e nulos permaneceram em 6%, e os indecisos passaram de 6% para 4%.
A vantagem é maior do que a da última pesquisa, divulgada nos dias 10 e 11 de outubro. Há uma semana, Dilma tinha 48% e Serra, 40%. Uma diferença de 8 pontos.
A pesquisa mostra ainda que, ao se considerar apenas os votos válidos, a diferença entre os candidatos sobe de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual.
Na análise das regiões, Dilma Rousseff apresenta melhor desempenho no Nordeste: 65%, contra 28% de Serra. Ela ainda vence no Sudeste, região que concentra os dois maiores colégios eleitorais - São Paulo e Minas Gerais. Na Região, Dilma aparece com 47% das intenções de voto, contra 40% de Serra. O candidato tucano, por sua vez, vence na Região Sul: 50% contra 41% da candidata petista.
Foram ouvidos três mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral é 36.193/10.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A poucos dias do segundo turno das eleições, a candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff apresenta vantagem de 12 pontos em relação a seu adversário, o tucano José Serra. Pesquisa Vox Populi/iG divulgada hoje (19) mostra que Dilma tem 51% das intenções de voto e Serra, 39%. Os votos brancos e nulos permaneceram em 6%, e os indecisos passaram de 6% para 4%.
A vantagem é maior do que a da última pesquisa, divulgada nos dias 10 e 11 de outubro. Há uma semana, Dilma tinha 48% e Serra, 40%. Uma diferença de 8 pontos.
A pesquisa mostra ainda que, ao se considerar apenas os votos válidos, a diferença entre os candidatos sobe de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual.
Na análise das regiões, Dilma Rousseff apresenta melhor desempenho no Nordeste: 65%, contra 28% de Serra. Ela ainda vence no Sudeste, região que concentra os dois maiores colégios eleitorais - São Paulo e Minas Gerais. Na Região, Dilma aparece com 47% das intenções de voto, contra 40% de Serra. O candidato tucano, por sua vez, vence na Região Sul: 50% contra 41% da candidata petista.
Foram ouvidos três mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral é 36.193/10.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi

REUTERS
De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.
Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Xixi a seco
Mictórios sem água economizam cerca de 150 mil litros de água por ano.
por Alexandre Versignassi e Ana Luiza Daltro
Responda rápido: o que o Taj Mahal, o aeroporto de Dubai e o estádio do Barcelona têm em comum? Mictórios sem água - o xixi passa por uma camada de óleo que deixa a urina atravessar e segura os gases, selando o mal cheiro. A estimativa é que cada um economize 150 mil litros de água por ano. Até outro dia eles praticamente não existiam. Hoje há 200 mil no mundo. E o governo americano estuda torná-los obrigatórios em prédios públicos. Adeus descarga.
55 mil litros por segundo é quanto de água os mictórios secos já economizam no mundo
55 mil litros por segundo é quanto de água os mictórios secos já economizam no mundo
Conmebol volta atrás, e G-3 do Brasileirão passa a ser outra vez G-4
Pedido da CBF é atendido, e quarto lugar do Campeonato Brasileiro volta a valer uma vaga na LibertA Conmebol resolveu em reunião nesta segunda-feira devolver uma vaga brasileira na Taça Libertadores. Com isso, o quarto colocado do Brasileirão passa novamente a ter direito a uma lugar na principal competição do continente. A decisão foi tomada depois que a CBF reclamou a perda de um posto no torneio e teve a requisição avaliada nesta segunda.
O imbróglio começou quando a Conmebol anunciou, há cerca de um mês, que o país do campeão da Libertadores teria uma vaga a menos na edição seguinte, por conta de o próprio campeão ser o ocupante deste posto. O que estava previamente acordado é que o país do vencedor da Copa Sul-Americana teria uma vaga a menos (dada a este campeão).
Como o Internacional é o atual detentor do título da Libertadores, o Brasil perderia uma de suas vagas, mais especificamente a do quarto colocado do campeonato nacional. Mesmo com a decisão desta segunda, a hipótese de o G-4 voltar a virar G-3 ainda existe. Para isto, basta que algum clube brasileiro seja campeão da Copa Sul-Americana (Palmeiras, Atlético-MG, Goiás e Avaí seguem vivos na disputa).
Se o Brasileirão terminasse hoje, o Atlético-PR, sexto colocado (46 pontos), seria o último classificado tupiniquim para a Libertadores 2011. Isto ocorre porque Santos (quarto) e Internacional (quinto) já têm suas vagas garantidas por serem, respectivamente, campeões da Copa do Brasil e da Libertadores 2010. Os outros três classificados seriam Cruzeiro, Fluminense e Corinthians (no momento, os três primeiros do Brasileirão).
O retorno da quarta vaga vai esquentar ainda mais a reta final do Brasileiro. A oito rodadas do fim, seis clubes estão separados por cinco pontos e têm condições de brigar. São eles: Atlético-PR (46), Grêmio (46), Botafogo (45), São Paulo (44), Palmeiras (44) e Vasco (41).adores
domingo, 17 de outubro de 2010
Em plenária, PV confirma "independência" no segundo turno

"Senadora criticou "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB. Foto: AFP"
O Partido Verde (PV) decidiu neste domingo, durante plenária realizada em São Paulo, manter uma postura de independência no segundo turno da eleição presidencial.
No evento, a senadora e candidata do PV à Presidência, Marina Silva, leu uma carta aberta endereçada a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), na qual faz elogios a ambos e se coloca como "mediadora" entre a sociedade e os partidos que disputarão a Presidência.
"Estou me dirigindo a duas pessoas dignas (...), desde a luta contra a ditadura até a efetividade dos governos de que participaram", afirmou a senadora, que terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. "Somos um veículo de comunicação de ambos com os eleitores. Mantemo-nos na condição de mediadores para contribuir para que este processo alcance melhores resultados", disse Marina.
Em sua carta, a senadora também critica o que define como "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB. "Essas duas forças que nasceram inovadoras são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente. É a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país."
A questão da religiosidade, que está no centro dos debates do segundo turno, também marca presença na carta aberta de Marina. Ela disse que as pessoas não podem ter seu voto diminuído devido à religião, e que a sua candidatura representava a diversidade.
"Procurei respeitar a fé que professo sem fazer dela uma arma eleitoral", diz a senadora, que congrega na Igreja Assembleia de Deus. "Voto secreto"
Em entrevista coletiva, Marina se negou a revelar em quem votará. "O voto é secreto, e para manter a minha independência no processo político, vou reservar esse direito de eleitora", afirmou Marina.
Marina também se recusou a dizer se será candidata a presidente em 2014 e descartou ter "ansiedade" para concorrer a outros cargos. "A política não deve ser feita sempre de caso pensado", afirmou a senadora, que descartou assumir um ministério no futuro governo.
Marina Silva disse ainda que não considera a sua saída do Senado, depois de 16 anos, uma "perda". A ex-candidata disse ser uma "militante do partido e uma militante da sociedade", que acredita na relação com os "núcleos vivos da sociedade".
Sobre a apresentação de propostas de governo feita pelo PV às candidaturas de Dilma e Serra, Marina disse acreditar que as proposições de seu partido tiveram um acolhimento maior por parte do PT do que do PSDB. Durante a plenária, o vice-presidente do PV, Alfredo Sirkis, chegou a dizer que a resposta às propostas dada pelos tucanos e assinada pelo presidente do partido, Sérgio Guerra, era "superficial" e parecia ter sido "escrita à pressas". Já o texto do PT, assinado por Dilma, se manteve, na opinião de Sirkis, em um "nível programático", sem fugir às questões. Postura dos filiados
Com sua postura de "independência" no segundo turno, o PV liberou seus filiados para declarar voto em Dilma ou Serra apenas como "eleitores", sem se identificar como membros do partido.
Os donos de cargos institucionais no PV, como o presidente da sigla, José Luiz Penna, o vice-presidente, Alfredo Sirkis, e os presidentes dos diretórios de São Paulo e Rio decidiram seguir o caminho de Marina Silva em não declarar apoio público a nenhum candidato.
Dos 92 convencionais com direito a voto na plenária do PV, apenas quatro se manifestaram contrários à independência no segundo turno.
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Grêmio vence e cola na Libertadores. Cruzeiro pode perder a liderança
Jogão no Olímpico tem camisas 10 em destaque e marca do artilheiro Jonas. Tricolor ganha p
A esperança veste azul. O azul do Grêmio. O Tricolor incorporou a garra que sua tradição exige e deu um jeito de vencer o líder do Campeonato Brasileiro de virada no Olímpico. O Cruzeiro largou na frente com seu maestro, o argentino Montillo. Júnior Viçosa empatou, e Jonas, de pênalti, derrubou a Raposa na tarde deste domingo.
O resultado catapulta o sonho de vaga na Libertadores do Grêmio. A equipe de Renato Gaúcho, a melhor do segundo turno, subiu para 46 pontos, na sétima colocação. São quatro a menos do que o Corinthians, atual último classificado para a competição continental. A Raposa, com 54, pode perder a liderança para o Fluminense, que tem clássico com o Botafogo ainda neste domingo.
Agora, as duas equipes passam a estudar seus maiores rivais. O Grêmio recebe o Inter às 18h30m de domingo. No mesmo dia e horário, o Cruzeiro duela com o Atlético-MG.
Montillo, Douglas e a bola
Montillo é o típico jogador que, já no berço, parece ter feito um pacto com a bola: onde ele vai, ela tem que ir junto; por onde ela circula, ele passeia atrás. O camisa 10 do Cruzeiro não precisa de extravagância para ser o núcleo do time mineiro. Drible discreto também é drible bonito, lançamento discreto também é lançamento bonito. E gol é sempre gol. Foi ele, aos 28 minutos do primeiro tempo, quem colocou o Cruzeiro na frente.
Douglas é o típico jogador que, já no berço, parece ter recebido um ímã capaz de atrair couro, capaz de atrair bola. É o clássico camisa 10 que vai a campo com um controle remoto embutido: basta apertar um botão mental para colocar a bola onde bem entende. Foi dele, aos 48 minutos do primeiro, um passe daqueles que só meias como ele (e Montillo) sabe dar. Jonas concluiu, Fábio espalmou, Júnior Viçosa marcou.
O estalo de genialidade dos dois articuladores foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo. Nos minutos iniciais, a qualidade de um time freou a ambição do outro. O temor parecia vencer a ambição. O Grêmio, empurrado pela torcida, resolveu ameaçar antes. Lúcio, de fora da área, obrigou Fábio a fazer grande defesa.
Montillo parecia bem controlado pelo sistema defensivo do Grêmio. Mas era a velha situação do “me engana que eu gosto”. Quando o Tricolor comeu mosca, ele aproveitou. Léo pegou a sobra de cruzamento pelo lado esquerdo da área e fez lançamento precioso para o outro lado. A bola caiu justamente no pé de Montillo. No primeiro chute, a bola parou em Fábio Rochemback. Mas ela tem um pacto com o argentino. Voltou de novo no pé dele. Aí foi corte para cima de Fábio Santos, zaga desnorteada, Victor batido. Belo gol do Cruzeiro.
O Grêmio ficou grogue. O gol fez o time gaúcho cambalear. Montillo cresceu de vez na partida, passou reto pelos marcadores, centralizou todas as jogadas. Mas, curiosamente, foi o Tricolor quem criou chances. Fábio defendeu dois chutes de longe: um de Vilson, outro de Jonas. E aí brilhou o camisa 10 gremista.
Douglas conduziu a bola pela ponta direita, encarou a marcação olho no olho de Fabrício e acionou o controle remoto que tem dentro da chuteira. O passe, em diagonal, foi matemático, como se ele tivesse calculado cada centímetro. Jonas chutou já ao receber, e Fábio espalmou. No rebote, Júnior Viçosa completou para o gol. Eram 48 minutos de um primeiro tempo desenhado por dois jogadores vestidos com a camisa 10.
Grêmio vira, e Jonas se torna o maior artilheiro do clube em um Brasileiro
Um contrato sugerindo o empate não teria sido assinado por Grêmio e Cruzeiro no retorno do intervalo. Estava na cara das duas equipes que era vencer ou vencer. Montillo, pela Raposa, voltou a ameaçar, mas o chute passou por cima do gol de Victor. O Tricolor reagiu com chute de Júnior Viçosa. E depois com uma chance clara de Jonas e Lúcio.
Começou com o atacante. Jonas arriscou chute forte, rasante, de fora da área. Fábio voou na bola e conseguiu desviá-la o suficiente para que ela batesse na trave. No rebote, Lúcio tinha tudo para fazer o gol, mas concluiu para fora. Incrível.
O Cruzeiro teve um gol mal anulado. Gilberto cruzou da esquerda, e Wellington Paulista, em posição legal, cabeceou para a rede. A arbitragem viu impedimento. Viu errado. Minutos depois, Thiago Ribeiro derrubou Gilson dentro da área. Pênalti para o Grêmio.
Jonas, artilheiro do Brasileirão, pegou a bola para a cobrança. Goleador que é goleador bate duas vezes. E marca em ambas. Na primeira, houve invasão da área pelos gremistas. Na segunda, valeu. Chute forte, corrida para a torcida, Olímpico em festa: foi o 20º gol do camisa 7 na competição. A marca é histórica: ele se torna o maior goleador do clube numa mesma edição do Brasileiro.
O resto foi coração. O Cruzeiro partiu para cima, incomodou, ameaçou. O Grêmio reagiu no contra-ataque. Em dois lances, poderia ter matado o jogo. Não fez, mas também não levou. Que jogo...or 2 a 1, de virada, e complica a Raposa
A esperança veste azul. O azul do Grêmio. O Tricolor incorporou a garra que sua tradição exige e deu um jeito de vencer o líder do Campeonato Brasileiro de virada no Olímpico. O Cruzeiro largou na frente com seu maestro, o argentino Montillo. Júnior Viçosa empatou, e Jonas, de pênalti, derrubou a Raposa na tarde deste domingo.
O resultado catapulta o sonho de vaga na Libertadores do Grêmio. A equipe de Renato Gaúcho, a melhor do segundo turno, subiu para 46 pontos, na sétima colocação. São quatro a menos do que o Corinthians, atual último classificado para a competição continental. A Raposa, com 54, pode perder a liderança para o Fluminense, que tem clássico com o Botafogo ainda neste domingo.
Agora, as duas equipes passam a estudar seus maiores rivais. O Grêmio recebe o Inter às 18h30m de domingo. No mesmo dia e horário, o Cruzeiro duela com o Atlético-MG.
Montillo, Douglas e a bola
Montillo é o típico jogador que, já no berço, parece ter feito um pacto com a bola: onde ele vai, ela tem que ir junto; por onde ela circula, ele passeia atrás. O camisa 10 do Cruzeiro não precisa de extravagância para ser o núcleo do time mineiro. Drible discreto também é drible bonito, lançamento discreto também é lançamento bonito. E gol é sempre gol. Foi ele, aos 28 minutos do primeiro tempo, quem colocou o Cruzeiro na frente.
Douglas é o típico jogador que, já no berço, parece ter recebido um ímã capaz de atrair couro, capaz de atrair bola. É o clássico camisa 10 que vai a campo com um controle remoto embutido: basta apertar um botão mental para colocar a bola onde bem entende. Foi dele, aos 48 minutos do primeiro, um passe daqueles que só meias como ele (e Montillo) sabe dar. Jonas concluiu, Fábio espalmou, Júnior Viçosa marcou.
O estalo de genialidade dos dois articuladores foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo. Nos minutos iniciais, a qualidade de um time freou a ambição do outro. O temor parecia vencer a ambição. O Grêmio, empurrado pela torcida, resolveu ameaçar antes. Lúcio, de fora da área, obrigou Fábio a fazer grande defesa.
Montillo parecia bem controlado pelo sistema defensivo do Grêmio. Mas era a velha situação do “me engana que eu gosto”. Quando o Tricolor comeu mosca, ele aproveitou. Léo pegou a sobra de cruzamento pelo lado esquerdo da área e fez lançamento precioso para o outro lado. A bola caiu justamente no pé de Montillo. No primeiro chute, a bola parou em Fábio Rochemback. Mas ela tem um pacto com o argentino. Voltou de novo no pé dele. Aí foi corte para cima de Fábio Santos, zaga desnorteada, Victor batido. Belo gol do Cruzeiro.
O Grêmio ficou grogue. O gol fez o time gaúcho cambalear. Montillo cresceu de vez na partida, passou reto pelos marcadores, centralizou todas as jogadas. Mas, curiosamente, foi o Tricolor quem criou chances. Fábio defendeu dois chutes de longe: um de Vilson, outro de Jonas. E aí brilhou o camisa 10 gremista.
Douglas conduziu a bola pela ponta direita, encarou a marcação olho no olho de Fabrício e acionou o controle remoto que tem dentro da chuteira. O passe, em diagonal, foi matemático, como se ele tivesse calculado cada centímetro. Jonas chutou já ao receber, e Fábio espalmou. No rebote, Júnior Viçosa completou para o gol. Eram 48 minutos de um primeiro tempo desenhado por dois jogadores vestidos com a camisa 10.
Grêmio vira, e Jonas se torna o maior artilheiro do clube em um Brasileiro
Um contrato sugerindo o empate não teria sido assinado por Grêmio e Cruzeiro no retorno do intervalo. Estava na cara das duas equipes que era vencer ou vencer. Montillo, pela Raposa, voltou a ameaçar, mas o chute passou por cima do gol de Victor. O Tricolor reagiu com chute de Júnior Viçosa. E depois com uma chance clara de Jonas e Lúcio.
Começou com o atacante. Jonas arriscou chute forte, rasante, de fora da área. Fábio voou na bola e conseguiu desviá-la o suficiente para que ela batesse na trave. No rebote, Lúcio tinha tudo para fazer o gol, mas concluiu para fora. Incrível.
O Cruzeiro teve um gol mal anulado. Gilberto cruzou da esquerda, e Wellington Paulista, em posição legal, cabeceou para a rede. A arbitragem viu impedimento. Viu errado. Minutos depois, Thiago Ribeiro derrubou Gilson dentro da área. Pênalti para o Grêmio.
Jonas, artilheiro do Brasileirão, pegou a bola para a cobrança. Goleador que é goleador bate duas vezes. E marca em ambas. Na primeira, houve invasão da área pelos gremistas. Na segunda, valeu. Chute forte, corrida para a torcida, Olímpico em festa: foi o 20º gol do camisa 7 na competição. A marca é histórica: ele se torna o maior goleador do clube numa mesma edição do Brasileiro.
Ronaldo marca, juiz anula, e Timão fica no empate sem gols com Guarani
Fenômeno tem dois gols anulados, um deles erradamente, e placar de 0 a 0 em Campinas não agrada a nenhum dos dois times na reta final do Brasileiro
Não fosse um erro da arbitragem, Ronaldo poderia ter deixado o Brinco de Ouro como herói do Corinthians neste domingo. Sob um calor de mais de 30 graus de Campinas, o atacante marcou duas vezes no primeiro tempo do duelo contra o Guarani, mas nenhuma delas valeu. O empate por 0 a 0 não agrada a ninguém. O Timão chega a sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro e não consegue espantar a crise que ronda o clube. O Bugre acumula agora cinco rodadas de jejum e já começa a se preocupar com a zona do rebaixamento.
Ronaldo teve um desempenho razoável para quem se ausentou das últimas dez partidas. Ao concluir para a rede pela primeira vez, ele estava em posição legal, mas usou o braço para marcar. Na segunda, estava novamente na mesma linha da defesa ao superar Douglas, e o auxiliar Ednilson Corona marcou erradamente impedimento. Na etapa final, o atacante ainda perdeu um gol feito de cabeça.
A igualdade no interior de São Paulo não alivia o momento turbulento do Corinthians, depois de uma semana recheada de protestos da torcida. O time tem agora 50 pontos, em terceiro lugar, e começa a ver pelo retrovisor a chegada de outros concorrentes na briga pelo título e por uma vaga na Libertadores de 2011. A esperança recai agora na chegada do técnico Tite, que deve ser apresentado nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.
saiba mais
O Guarani também não vive seus melhores dias. Os cinco jogos sem vencer fizeram a equipe campineira despencar para a 14ª colocação, com 35 pontos, somente cinco acima da zona do rebaixamento.
Na próxima rodada, o Guarani recebe o Atlético-GO, sábado, às 18h30m, no Brinco de Ouro, em Campinas. Já o Corinthians faz o clássico contra o arquirrival Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu, em São Paulo.

Ronaldo marca, arbitragem anula
O Corinthians começou a partida em ritmo acelerado. Com três zagueiros, os alas Moacir e Roberto Carlos ganharam liberdade para ajudar a equipe a encurralar o Guarani nos primeiros minutos. Apesar do forte calor, Ronaldo colaborou na movimentação do ataque e, aos quatro minutos, chegou a marcar após cruzamento da esquerda, mas o auxiliar Ednilson Corona marcou um toque da bola no braço do craque. Em seguida, o Fenômeno assustou Douglas em chute perigoso à esquerda.
Mesmo jogando em casa, o Guarani apostou tudo nos contra-ataques. O baixinho Mazola, que pertence ao São Paulo, era a opção de perigo da equipe jogando pelos lados. Entretanto, Reinaldo pouco incomodou ao atuar centralizado na área. A primeira grande chance veio em uma jogada de bola parada, aos 11. Após escanteio, Fabão subiu mais alto que os marcadores e cabeceou forte. Chicão salvou sobre a linha.
A alta temperatura em Campinas fez o jogo cair de ritmo. O Guarani passou a se arriscar mais no ataque, mas errou em demasia nos passes e quase não ofereceu trabalho a Julio Cesar. Aos 19 minutos, Ednilson Corona anulou outra jogada de Ronaldo, que, na mesma linha da defesa, completou para o gol após cruzamento de Moacir. Chicão também deu trabalho, aos 29, chutando duas vezes da entrada da área para boas defesas de Douglas.
O Corinthians continuou melhor até o fim do primeiro tempo, mas não conseguiu pressionar. Elias encostou no ataque para ajudar Ronaldo, porém, Defederico esteve novamente apagado em campo, errando a maioria das jogadas e atrapalhando o sistema ofensivo.
Guarani assusta, e Timão perde chances incríveis
Guarani assusta, e Timão perde chances incríveis
No segundo tempo, o Corinthians reapareceu assustando logo aos dois minutos, com Paulinho soltando uma bomba que Douglas pegou após boa jogada de Leandro Castán. Mas foi só no começo. Logo o Guarani tomou o controle, passou a ganhar todos os lances no meio de campo e quase marcou, aos oito, em chute perigoso de Diego Barbosa à esquerda de Julio Cesar.
Cansado, Ronaldo também pouco apareceu na etapa final. O Corinthians sofreu com a dificuldade em sair com a bola da defesa, e o Fenômeno virou um alvo fácil entre os marcadores. Com as entradas de Danilo e Iarley, o Timão melhorou. Aos 25, o camisa 9 perdeu uma chance incrível. Depois de cruzamento de Danilo, ele apareceu na altura da segunda trave, desviou de cabeça, e a bola foi para fora.
Depois dos 20 minutos, os times partiram para o tudo ou nada. Aos 28, foi a vez de Moacir levar os corintianos ao desespero. Ronaldo recebeu na área e serviu o lateral. Na pequena área, sem marcação, ele furou a finalização e perdeu uma das maiores chances do campeonato. Aos 36 minutos, foi a vez do Guarani. Reinaldo quase acertou uma cabeçada no ângulo esquerdo de Julio Cesar em cobrança de falta ensaiada.
A resposta do Corinthians foi imediata, aos 38. Elias invadiu a área e serviu Paulinho. O volante avançou e, na saída de Douglas, bateu por cobertura. A bola caprichosamente tocou no travessão e sobrou para a defesa do Guarani afastar. E a reação corintiana no Brasileirão ficou no quase.
sábado, 16 de outubro de 2010
o amor tem teu nome
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Religiosos divulgam no Rio manifesto em apoio a Dilma
Encabeçado por sete bispos, entre
eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e
presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e d. Pedro
Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado
hoje um manifesto de 'cristãos e cristãs evangélicos e católicos em
favor da vida e da vida em abundância', que contava no início da tarde
com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis. O texto será entregue a
Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a
candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.
Os adeptos rechaçam que 'se use da fé para condenar alguma candidatura' e dizem que fazem a declaração de voto 'como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais'.
No manifesto, eles deixam claro que 'para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)'.
O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.
Pedofilia
O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: 'Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não.'
O documento tenta atrair eleitores de Marina Silva, do PV, lembrando que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano, como propôs a candidata à Presidência derrotada, 'só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido'. Para eles, Dilma representa este projeto 'iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula'.
''Arrogância''
Embora admitam terem 'críticas a alguns aspectos e políticas do governo atual que Dilma promete continuar', os signatários destacam saber a diferença entre 'ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir'.
'Neste sentido, tanto no governo federal, como nos Estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido', afirma o texto.
Os adeptos rechaçam que 'se use da fé para condenar alguma candidatura' e dizem que fazem a declaração de voto 'como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais'.
No manifesto, eles deixam claro que 'para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)'.
O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.
Pedofilia
O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: 'Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não.'
O documento tenta atrair eleitores de Marina Silva, do PV, lembrando que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano, como propôs a candidata à Presidência derrotada, 'só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido'. Para eles, Dilma representa este projeto 'iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula'.
''Arrogância''
Embora admitam terem 'críticas a alguns aspectos e políticas do governo atual que Dilma promete continuar', os signatários destacam saber a diferença entre 'ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir'.
'Neste sentido, tanto no governo federal, como nos Estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido', afirma o texto.
Marina: PV já começou a discutir apoio com PT e PSDB
A senadora Marina Silva (AC),
ex-candidata do PV à Presidência da República, revelou que seu partido
iniciou hoje conversas com PT e PSDB sobre um possível apoio no segundo
turno. Em entrevista ao portal Terra, ela disse que a lista com os dez
pontos da plataforma de governo verde já está sendo discutida com
petistas e tucanos e que a maior resistência está no comprometimento com
o veto ao projeto do novo Código Florestal. 'Tem um ponto que eu sinto
que há uma dificuldade, que é o Código Florestal.'
Na sexta-feira o PV apresentou a 'Agenda por um Brasil Justo e Sustentável', uma pauta com as principais sugestões do partido para que sejam incorporadas pelos presidenciáveis neste segundo turno. O sétimo item da lista recomenda que a proposta de alteração do Código Florestal, em trâmite no Congresso, seja vetada pelo Executivo. 'É um ponto estratégico fundamental para a Amazônia', justificou. Marina, lembrando que o projeto, sob relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anistia desmatadores, criticou: 'É um retrocesso muito grande.'
Marina argumentou que fez um processo célere para definir as propostas a serem encaminhadas a Dilma e Serra e que o objetivo era reunir propostas que abordassem a área social, a ética e o compromisso com a sustentabilidade. Hoje, representantes do PV se reuniram com Marco Aurélio Garcia, um dos coordenadores da campanha do PT.
Ela afirmou que as duas candidaturas manifestaram o desejo de aprofundar os pontos sugeridos pelo PV. 'Estou formando uma posição que espero seja a melhor para o Brasil', desconversou Marina, ao ser questionada sobre quem apoiaria neste segundo turno. A decisão só será anunciada no domingo em plenária do PV.
Ao comentar sua influência sobre os quase 20 milhões de eleitores que apostaram em sua candidatura no primeiro turno, Marina minimizou seu 'poder' de direcionar os simpatizantes. 'Não acredito na ideia de rebanho', afirmou. A senadora voltou a dizer que tanto Dilma quanto Serra têm o mesmo 'perfil gerencial' e que a visão de mundo deles - embora seja amiga de ambos - é 'diferente' da sua.
Aborto
Marina afirmou que, durante o primeiro turno, por ser evangélica, foi a candidata mais questionada sobre a legalização do aborto. A ex-presidenciável disse esperar que o debate sobre o tema seja feito de forma madura e sem posições preconceituosas, dentro do que se espera de um Estado laico. 'É preciso tratar esse tema à altura do debate democrático.'
Ela defendeu a liberdade de expressão tanto dos que são contra quanto dos que são favoráveis à legalização do aborto. 'Não podemos defender a liberdade de expressão só para alguns.'
No final da entrevista de 50 minutos, Marina disse não acreditar que um candidato ou outro, se eleito, possa resgatar a moralidade na política. 'Não acredito em salvadores da pátria', afirmou. Para Marina, a única forma de combater a corrupção é dar transparência às ações do Estado. 'Não existe mundo perfeito, existe a determinação de se aperfeiçoar os processos.'
Na sexta-feira o PV apresentou a 'Agenda por um Brasil Justo e Sustentável', uma pauta com as principais sugestões do partido para que sejam incorporadas pelos presidenciáveis neste segundo turno. O sétimo item da lista recomenda que a proposta de alteração do Código Florestal, em trâmite no Congresso, seja vetada pelo Executivo. 'É um ponto estratégico fundamental para a Amazônia', justificou. Marina, lembrando que o projeto, sob relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anistia desmatadores, criticou: 'É um retrocesso muito grande.'
Marina argumentou que fez um processo célere para definir as propostas a serem encaminhadas a Dilma e Serra e que o objetivo era reunir propostas que abordassem a área social, a ética e o compromisso com a sustentabilidade. Hoje, representantes do PV se reuniram com Marco Aurélio Garcia, um dos coordenadores da campanha do PT.
Ela afirmou que as duas candidaturas manifestaram o desejo de aprofundar os pontos sugeridos pelo PV. 'Estou formando uma posição que espero seja a melhor para o Brasil', desconversou Marina, ao ser questionada sobre quem apoiaria neste segundo turno. A decisão só será anunciada no domingo em plenária do PV.
Ao comentar sua influência sobre os quase 20 milhões de eleitores que apostaram em sua candidatura no primeiro turno, Marina minimizou seu 'poder' de direcionar os simpatizantes. 'Não acredito na ideia de rebanho', afirmou. A senadora voltou a dizer que tanto Dilma quanto Serra têm o mesmo 'perfil gerencial' e que a visão de mundo deles - embora seja amiga de ambos - é 'diferente' da sua.
Aborto
Marina afirmou que, durante o primeiro turno, por ser evangélica, foi a candidata mais questionada sobre a legalização do aborto. A ex-presidenciável disse esperar que o debate sobre o tema seja feito de forma madura e sem posições preconceituosas, dentro do que se espera de um Estado laico. 'É preciso tratar esse tema à altura do debate democrático.'
Ela defendeu a liberdade de expressão tanto dos que são contra quanto dos que são favoráveis à legalização do aborto. 'Não podemos defender a liberdade de expressão só para alguns.'
No final da entrevista de 50 minutos, Marina disse não acreditar que um candidato ou outro, se eleito, possa resgatar a moralidade na política. 'Não acredito em salvadores da pátria', afirmou. Para Marina, a única forma de combater a corrupção é dar transparência às ações do Estado. 'Não existe mundo perfeito, existe a determinação de se aperfeiçoar os processos.'
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